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Na medida em que a tecnologia avança, aparecem novas maneiras de responder a perguntas como “o que é realidade virtual?” e "como ela funciona?". Constantemente novas empresas vão surgindo, e elas são capazes tanto de questionar quanto de responder a essas mesmas perguntas, mas de maneiras diferentes. Enquanto isso, os desenvolvedores estão encontrando novos aplicativos para explorar este apaixonante espaço.
No contexto dos jogos eletrônicos, a realidade virtual geralmente se refere a ambientes 3D gerados por computador. O nível de interação depende do contexto do jogo que você está jogando e de como o fone de ouvido e os controles permitem que você entre nesse jogo
Na indústria, estamos apenas dando os primeiros passos no universo do que podemos fazer e imaginar com a realidade virtual.
A vantagem e o apelo da realidade virtual (RV) nos jogos eletrônicos é a oportunidade de imersão verdadeiramente profunda. O impacto percebido muda, dependendo de como o sistema equilibra a sua entrada sensorial com sinais físicos e diferentes estímulos visuais.
Atualmente, a tecnologia e os tipos de experiências geralmente dependem de uma grande variedade de aspectos voltados para o usuário, como projetores, fones de ouvido e rastreamento de movimento. Existem até algumas formas de tecnologia sensorial que usam a cinestésica para transmitir informações aos usuários fisicamente.
As configurações de RV que são capazes de fornecer um nível mais alto de dados sensoriais ao usuário são chamadas de sistemas hápticos. “Haptic” deriva da palavra grega “haptos” que significa aprender ativamente através de um encontro tangível, como tocar um objeto, explorar uma superfície e assim por diante.
Esses sistemas são complexos, mas altamente imersivos, tanto que já encontraram uma gama de usos nos videogames, mas também em outras áreas não relacionadas. De fato, uma tecnologia semelhante é frequentemente usada para recuperação de lesões e procedimentos de fisioterapia e até mesmo para treinamento militar.
Seja qual for a maneira como você imagina o termo realidade virtual, a tecnologia está em constante mudança, abrangendo novas e emocionantes possibilidades para experimentar a cada ano que passa. Mesmo a popularidade e o alcance de jogos como Pokémon Go, que combinam uma experiência virtual com a vida real, mostram o quanto o impacto é possível com um design cuidadoso que possibilita criar uma experiência atraente.
Tradicionalmente, existem dois caminhos de desenvolvimento principais que a realidade virtual tende a seguir: estacionária e móvel.
A realidade virtual móvel é mais acessível, com um formato principalmente baseado em smartphones e dependendo, até certo ponto, dos seus próprios recursos integrados. Com um investimento de menos de BRL 600, se você já possui um smartphone, você pode obter o Google Daydream View para acessar jogos, quebra-cabeças e vídeos curtos.
Ao gastar um pouco mais, você pode optar por algo como o Oculus Go ou o HTC Vive para uma experiência virtual mais robusta. Mas à medida em que a tecnologia se desenvolve, a realidade virtual se torna em algo que vai além de um componente do seu smartphone.
Na HP®, oferecemos um design intermediário na forma de nossa Mochila HP Z Virtual Reality (VR), que permite uma experiência de realidade virtual muito mais rica, ao mesmo tempo que mantém a mobilidade de uma configuração sem fio.
Dados os componentes adicionais envolvidos, este é o mais caro dos dois tipos de RV, mas tende a ser mais imersivo, dando origem a aplicações mais amplas que vão além da indústria de jogos. Independentemente do custo, o mercado continua se expandindo e agregando novas opções.
Tanto a realidade virtual móvel quanto a estacionária dependem do rastreamento da cabeça fornecido pelos displays dos óculos construídos para renderizar ambientes 3D em realidade virtual, às vezes com um impulso dos componentes de áudio.
Usando esses óculos, sua visão do ambiente segue o ângulo de sua cabeça para que você possa absorver o ambiente naturalmente. Fazer com que os movimentos de um usuário pareçam perfeitos é a base de uma realidade virtual verdadeiramente imersiva, de tal forma que um giroscópio é normalmente usado, para manter o sistema e o usuário em sincronia, enquanto uma barreira entre cada olho simula a profundidade.
A barreira ou divisão funciona criando um efeito estereoscópico que engana o cérebro para poder perceber a cena como mais realista e tangível. Normalmente, o efeito é obtido através do uso de dois displays separados, um direito e outro esquerdo, ou uma simples split-feed (alimentação dividida) que foi dividida em dois fluxos. Rastrear a orientação da sua cabeça - e em alguns casos, dos seus olhos - é fundamental para a maioria dos aplicativos de realidade virtual, portanto, esses são elementos indispensáveis e universais dentro dessa tecnologia.
O rastreamento ocular é outro recurso importante que está sendo incorporado aos modelos de óculos de realidade virtual mais recentes, com scanners infravermelhos rastreando para onde os olhos do usuário estão olhando. Embora esses sistemas não sejam fundamentais para a maioria das configurações, eles aumentam o espectro de realismo de um desenvolvedor, tornando possível simular o desfoque e a deformação natural associados ao foco em um objeto ou plano com relação a outro.
Esses óculos também contêm lentes especiais para evitar tensão nos olhos e manter as imagens focadas adequadamente. Juntamente com um sistema poderoso o suficiente para fornecer um bom campo de visão e uma alta taxa de frames por segundo, estes dispositivos proporcionam a imersão que torna a tecnologia RV tão atraente.
As incursões passadas no mundo da realidade virtual foram coloridas e variadas, como o elaborado sistema Sensorama imaginado pelo cineasta Morton Heilig na década de 1950. Ele usou uma cabine de visualização como gabinete, ventiladores, uma cadeira móvel, som estéreo e uma tela colorida para produzir uma experiência imersiva e verdadeiramente multimídia na forma de vários filmes.
Outros componentes importantes usados em sistemas modernos foram desenvolvidos ainda mais cedo, como a invenção do estereoscópio em 1838. E depois houve os rápidos avanços na óptica no século XX, que contribuíram muito para as melhorias dos desenhos das lentes para realidade virtual atuais.
A maioria das primeiras aplicações para o uso da realidade virtual era utilitária, desenvolvida continuamente por cientistas do governo para vários projetos de treinamento, embora displays de óculos também aparecessem periodicamente. Foi somente no final dos anos 70 e 80 que ocorreu a maioria dos desenvolvimentos que sustentam o formato atual.
A exploração de aplicativos de realidade virtual para entretenimento somente se acelerou nos anos 2000, estimulada em parte pela inovação em torno da tecnologia de mapeamento e dos smartphones.
Graças ao desenvolvimento relativamente recente da tecnologia de realidade virtual acessível, algumas das terminologias associadas ainda estão sendo definidas.
Até mesmo o termo “realidade virtual” tem tido usos variados. Em última instância, acabou deslocando a expressão “realidade artificial” usada pelo pioneiro desenvolvedor de tecnologia interativa Myron W. Krueger quando ele escreveu alguns dos estudos iniciais mais rigorosos do campo.
Frequentemente, você ouvirá o termo “realidade aumentada” (RA) associado à realidade virtual, embora se refira especificamente à prática de sobrepor dados periféricos a uma visualização de ambientes do mundo real.
A realidade aumentada também descreve a premissa para muitos videogames contemporâneos ou cenários futuros, com gamers aprimorados experimentando ambientes no jogo a partir da sua própria e única perspectiva. No entanto, a tecnologia envolvida ainda está fundamentalmente relacionada e tem sido usada na forma de dispositivos portáteis como óculos inteligentes.
À medida que os sistemas que ajudam a criar experiências de realidade virtual atraentes se desenvolvem, as principais aplicações da realidade virtual continuam sendo entretenimento e videogames, embora o uso da realidade virtual em aplicativos de negócios esteja crescendo.
Durante anos, diferentes formas de experiências de realidade virtual têm sido comuns em parques temáticos ou resorts que às vezes usam seus próprios adereços físicos ou paisagens personalizadas para destacar detalhes e adicionar novidades.
Embora as suítes completas de realidade virtual e os sistemas multi projetores permaneçam sendo muito caros para a maioria dos usuários casuais, as empresas de tecnologia desenvolveram configurações com tecnologias mais simples que oferecem uma experiência um pouco reduzida, mas ainda assim emocionante.
Óculos de realidade virtual autônomos foram usados para criar experiências de realidade aumentada e realidade virtual no Google Maps, Pokémon Go e em outros aplicativos. Essencialmente, eles conectam a infraestrutura e a tecnologia existentes para criar uma nova experiência de visualização.
O âmbito dos esportes profissionais também é um setor de interesse crescente. Grandes corporações e uma série de startups estão apostando na possibilidade de que os fãs possam desfrutar de uma experiência mais imersiva junto aos seus times e eventos favoritos.
A maioria dos programas esportivos já incorpora elementos de realidade aumentada, como o sistema gráfico Virtual Yellow 1st & Ten® introduzido pela ESPN e pela NFL no final dos anos 90. Usando um sensor de movimento e uma variedade de ferramentas de coleta de dados, o Virtual Yellow 1st & Ten® visualiza as primeiras linhas e outros elementos do jogo para ajudar os espectadores a acompanhar a ação durante os jogos de futebol americano. O sistema pode inclusive compensar distrações visuais como neve e chuva durante condições climáticas extremas.
Quando se trata de esportes profissionais, o desenvolvimento da realidade virtual se concentrou na criação de experiências acessíveis, como o uso de câmeras de 360 graus para transmitir eventos. A abordagem é atraente neste estágio da tecnologia RV porque dependeria apenas de um sistema simples de óculos e aplicativos. Também tem um custo menor em relação aos projetores, fazendo com que seja mais fácil testar e introduzir, embora dependa de instalações físicas em estádios e eventos.
Os objetivos a longo prazo para a realidade virtual nos esportes incluem a possibilidade de expandir além da experiência estacionária no jogo. Imagine assistir ao seu jogador favorito fazendo uma jogada espetacular, e depois você poder fazer um replay que te coloca no lugar dele.
Esse interesse se intensificou nos últimos anos, com a captura de movimento e os novos sistemas de câmera poderosos, permitindo que os jogos sejam rapidamente renderizados em um ambiente 3D imersivo. Embora a linha do tempo para novos desenvolvimentos seja longa, já passamos dos procedimentos mais complexos em torno do mapeamento de espaços de eventos exclusivos para elementos mais subjetivos, como elementos visuais de orientação e até anúncios.
Por enquanto, a maioria dos especialistas prevê que as possibilidades da realidade virtual se expandirão exponencialmente à medida que os desenvolvimentos tecnológicos tornem os sistemas de baixo custo mais comuns para usuários e desenvolvedores.
No contexto dos jogos de realidade virtual em particular, ainda existem grandes expectativas de como a realidade virtual pode melhorar e como as experiências associadas podem ser mais profundas, mais imersivas e mais conectadas à própria experiência sensorial do usuário.
De um modo geral, o interesse pela realidade virtual cresceu à medida que os sistemas de RV se tornaram mais comuns e acessíveis. Cada vez mais empresas estão desenvolvendo seus próprios sistemas de multi projetores e com a expansão da tecnologia para aplicativos esportivos e atléticos, é fácil imaginar uma recompensa na jogabilidade à medida que a experiência do usuário é explorada mais profundamente.
Para desenvolvedores de videogames e consoles, o futuro da realidade virtual é limitado apenas no plano da imaginação. A série de notebooks para jogos HP OMEN é um exemplo de como a experiência de realidade virtual pode tornar os jogos mais imersivos do que nunca.
Embora os desenvolvedores certamente queiram criar os jogos mais distintos para que possam se destacar, o objetivo aqui é principalmente a imersão. Ou seja, em como fazer um jogo parecer mais completo, perfeito e dinâmico. As maneiras pelas quais isso pode acontecer só podem ser respondidas à medida que a tecnologia ganha mais popularidade, para que os desenvolvedores possam ver como as preferências do consumidor se desenvolvem em grande escala e em um longo prazo.
Além disso, o conceito de fisicalidade na realidade virtual deve crescer lado a lado com a melhor tecnologia que já foi implementada em PCs e consoles de videogames. Cada um tem os seus próprios recursos e acessórios interativos de detecção de movimento, e alguns até têm os seus próprios óculos de realidade virtual integrados.
Tudo faz parte de um objetivo maior de criar experiências que pareçam incrivelmente reais e mais atrativas, e onde você possa interagir de maneira dinâmica com outros jogadores e objetos.
O que quer que o futuro reserve para a realidade virtual, com certeza será uma surpresa maravilhosa.
Artigo relacionado (em inglês): Entre no mundo alucinante do entretenimento da realidade virtual baseada em localização
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